quarta-feira, 27 de março de 2024

 Aqui, ainda. Tentando encontrar a paz de ser quem sou.

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

“Eu o rejeitarei antes que você me rejeite.”

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

O jeito que medimos o tempo não equivale ao seu desdobramento, mas temos a necessidade de contá-lo mesmo assim, como se a vida precisasse de um temporizador para se justificar, avaliação de progresso, proveito ou vencimento. 

Parece que foi ontem, mas o calendário me diz que já faz 15 anos.

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A perda de certas memórias às vezes pode ser um jeito do cérebro te ajudar a continuar.

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Eu até quis acreditar no bilhete premiado, não é nada pessoal, acredite! Parei de confiar nas pessoas há muitos calendários atrás, algumas só demoram um pouco mais para me mostrar o porquê.

segunda-feira, 3 de julho de 2023

Parece que houve um tempo em que a vida já teve mais cor, mesmo com suas nuances desbotadas. A desesperança aprendida tem ditado os dias enquanto o tempo segue cumprindo o seu papel, consigo perceber sua passagem com o vislumbre acidental do meu reflexo no espelho, mas não sei dizer há quanto tempo eu parei aqui e nem onde é aqui.

terça-feira, 2 de maio de 2023

Maio já se inicia estilo nimbostratus, a densidade dos dias se torna mais palpável, o calendário me lembra ainda mais de ti. O sofrimento se antecipa. Fazia tanto tempo que eu não era arrebatada por aquela vontade de te ligar e te contar sobre o meu dia, fazia tempo que a realidade não tinha tanto trabalho para me trazer de volta, hoje foi um dia difícil, atingiu picos máximos de ansiedade, voz tremula e taquicardia, invocou a autoconfiança aprendiz que estou tentando cultivar, por um momento o caminho amedrontador pareceu certo e o meu pensamento estava em ti, além do fato de já ser maio outra vez.

quinta-feira, 16 de março de 2023

O Eu e suas circunstâncias

Por muito tempo foi a melancolia que lhe regeu, transformou sua introspecção em castigo, uma tristeza sem fim que foi se acumulando com outros sentimentos densos que a sondavam, se prendeu em um quarto escuro, acreditava que sua companhia não era boa pra si e nem pros outros, distrair-se virou hábito, virou fuga e o tempo de certa forma parou... O tempo parado cobrou atenção, o tempo perdido se nomeou depressão. Acusou muita gente da solidão que sentia sem se dar conta que ela foi a primeira a se desamparar. A escrita se fazia efúgio, as palavras ora viravam adorno da dor que a demolia, ora criavam silhueta para que pudesse ser vista. 

Continuava à deriva, mas com novo fôlego.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Eu queria que você tivesse me incitado a cultivar minha autoestima ao invés da minha independência. Eu queria poder dizer que me considero suficiente, que me sinto confortável na minha própria pele, que eu admiro minha individualidade e pessoalidade, que o que existe aqui é solitude e não a temida solidão, velha companheira de senda. Eu me pergunto se o que eu enxergava em você era autoestima ou apenas vaidade, me pergunto se você sabia se amar para me ensinar.

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Uma capela, sua cabeça no meu colo e eu tentando do jeito que podia parar o tempo. Eu nunca pedi um milagre, você era o meu milagre! Só queria o que fosse o melhor pra você, me pergunto se você conseguiu alcançar o seu melhor. Eu quase não ouço mais aquela música, ainda que esteja tatuada em minha pele, ouvi-la ainda dói mais.